Usina de Autoprodutor

Indústria de Santa Catarina comemora resultados de geração fotovoltaica para consumo próprio e venda do excedente

A cidade de São Bento do Sul conta com uma das poucas usinas de energia solar fotovoltaicas, no modelo de Autoprodutor instalada em telhado de uma indústria no Brasil. A realizadora desse marco é a Móveis Paulo, fabricante de móveis que atua há mais de 40 anos no setor, tendo expandindo seus negócios por todo país e pelo mundo. Além da preocupação em trabalhar com madeira de reflorestamento, a empresa, há oito meses deu um grande passo para o desenvolvimento sustentável, instalando uma usina fotovoltaica para abastecer o consumo da planta e venda da energia excedente. Desde o início do ano gerou mais de 656 MWh. “Gerar sua própria energia é uma realidade em diversos países do mundo, isso gera economia, protege o meio ambiente e cria um legado para as próximas gerações. Nós apostamos na geração fotovoltaica, estamos satisfeitos com a redução dos custos da fatura e ainda temos receita na venda da energia”, afirma o empresário Djoni Kurowsky. 

O projeto contou com aproximadamente 800kWp de módulos fotovoltaicos de alto rendimento, com expectativa de geração média de 76.545 kWh/mês e 918.540kWh/ano. Resultado da parceria junto a TERA ENERGIA, empresa de engenharia sediada em São Bento do Sul, associada da Associação de Produtores de Energia de Santa Catarina (APESC), foi a responsável pelo desenvolvimento técnico, em que garantiu a elaboração do projeto, aquisição dos melhores equipamentos, fez tratativas com a CELESC, além do monitoramento sobre a geração, consumo e injeção de energia na rede externa. Nesta configuração inovadora, diferentemente dos acordos de compensação, a Móveis Paulo vai gerar energia para consumo próprio e vender o excedente, visto a migração para o Mercado Livre e enquadramento como Autoprodutor.

A TERA ENERGIA também auxiliou nas questões da análise de viabilidade do investimento, assim como os trâmites para o financiamento do sistema, que foi possível por meio dos recursos da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) captados pelo Programa BRDE PCS, que no ano passado obteve cerca de 50 milhões de euros para projetos com foco em sustentabilidade. No caso da Móveis Paulo, o valor da operação foi cerca de R$ 2,2 milhões para a usina fotovoltaica, com juros bastante atrativos, 2 anos de carência e um ótimo prazo pagamento das parcelas.

Para o diretor de Geração Solar Fotovoltaica da Associação de Produtores de Energia de Santa Catarina (APESC), engenheiro Flavio Wacholski, consultor do projeto, o retorno de investimento da geração solar fotovoltaica na indústria já é realidade também para nosso estado. “Santa Catarina, vem crescendo bastante em geração solar, uma matriz com fonte abundante em todo país. Os sistemas solares fotovoltaicos, possuem baixos custos de manutenção e operação, com garantias de geração que podem chegar a 25 anos, com retorno do investimento certo. As empresas buscam ser mais sustentáveis, o que dá mais crédito no mercado e pode atrair mais clientes. Mas a grande questão é a de redução na fatura de energia, transformando custos em investimento e patrimônio”. explica Wacholski.

PS: Esta matéria foi publicada pela APESC: http://apesc.com.br/Publicacao.aspx?id=171499

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Publicado em 02 de Novembro de 2020

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